quarta-feira, novembro 08, 2006


E cá está ele, acabadinho de nascer!
Já há algum tempo que vinha maturando esta ideia na minha cabeça, depois de muito navegar pelos blogs alheios, de recomendar os blogs alheios, de comentar com os amigos os blogs alheios, eis que surge o meu próprio blog. E porque é que este blog nasce? Antes de mais porque é de borla!! Depois porque os blogs são frutos dos tempos modernos e eu sou moderno, ou pelo menos gosto de pensar que sou. Por fim porque apetece-me partilhar algumas das minhas próprias teorias. Serei eu capaz de estar à altura? Claro que sim!! Este será melhor que muitos, igual a alguns, e nunca, mas nunca pior que todos. Presunçoso, eu??
A todos os que cá venham, sejam bem vindos, enjoy the ride, e se puderem colaborem, comentando, criticando e sugerindo. E espalhem a boa nova.
Agora, o porquê do tema? Porque a gravata faz parte da minha vida profissional. Todos os dias úteis, ao início manhã, o ritual repete-se, em volta do pescoço, da direita para a esquerda, passando por dentro, da esquerda para a direita, passando por fora, dar a volta e cruzar, até as pontas se sobreporem, como que indicando que se inicia mais um dia de trabalho.
Isto tudo porque alguém, um dia, olhando-se ao espelho e constatando que a sua própria imagem não lhe inspirava confiança, resolveu pendurar no pescoço um pedaço de tecido, voltando a olhar de seguida para esse mesmo espelho e, aí sim, sentindo-se muito mais confiante. Logo apareceu outro e depois outro até que a moda se implantou. E assim nasceu este novo acessório que não servindo para nada, passou a fazer parte da indumentária masculina.
Claro que um dia, na sua “chicoespertisse”, logo apareceu um outro que achou que se em vez de pendurar o pedaço de tecido, fizesse um laço se iria distinguir de todos. E assim apareceu o “papillon”.
Numa analogia clara às cassetes de vídeo, penso que da mesma forma que o VHS se impôs ao Beta, também a gravata se impôs ao papillon, embora, o papillon se associe à mais superior das classes, estando sempre associado ao uso do smoking (hoje estamos na era do quit smoking!!). No entanto, salvo raras excepções, o uso da gravata é quase unânime.
Prometo investigar a verdadeira história da gravata!
Mais do que uma homenagem ao belo do acessório inútil, este blog será uma partilha de pensamentos, ideias, imagens e tudo mais que me apeteça partilhar. Sem data nem hora marcada, cá vou estando com algo de novo.
Para já fico por aqui.

1 comentário:

Inês disse...

Eu acho que a gravata fica muitissimo bem. Há quem não a use com a elegância que ela deve ter mas um homem de fato é sempre um homem de fato!