A música, segundo sei, é cantada em islandês.
Quando, numa tarde de sábado, numa habitual visita à Fnac, descobri o álbum Takk dos Sigur Rós num posto de escuta, despertou-me a curiosidade apenas e porque a caixa do álbum era diferente. Era tosca, mas era engraçada. Ouvi o minuto disponível para cada faixa e decidi comprar. Quando, mais tarde, ouvi o cd completo no carro, não me entusiasmei tanto como no momento da compra. Mas não, não era o CD, era eu. Era o momento, era a predisposição. Percebi isso algum tempo mais tarde. Afinal era bom, muito bom. Não me tinha enganado no momento da compra.
Hoje tenho a certeza disso.
Hoppipolla, tem um som magnífico, a voz, em islandês, encaixa na melodia. Procurei a tradução na rede e descobri. Não só descobri a letra em inglês como, com isso, percebi onde nos levava, qual máquina do tempo. Era à infância, de onde a semente da amizade me trouxe aqueles que ainda hoje me acompanham. Alguns fisicamente e outros na memória. Trago-os a todos cá dentro.
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