sábado, dezembro 23, 2006

Casa

Regresso hoje a casa, àquela que foi, é e será sempre a minha casa. A casa dos meus pais, a minha casa na minha terra Natal, de onde sou e serei, sempre.
Os amigos, a família, a mesa posta, os presentes, o regresso ao passado, onde, a cada ano, vamos beber nas recordações a energia para encarar o futuro, brilhante - digo eu - tão brilhante quanto possível e quanto o esforço que cada um coloque na construção desse futuro.
Durante as próximas 48 h os amigos e a família são prioridade total. No fundo, a nossa casa será sempre um lugar imaginário onde estarão sempre os amigos, a família e as memórias. É a essa casa que aconteça o que acontecer, todos gostamos de voltar.
Boas Festas!!

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Jantar

O jantar correu muito bem, a comida estava razoavelmente boa - não tive muito tempo para fazer algo realmente bom! - as prendas agradaram.
A conversa final é que não trouxe nada de novo, pelo conteúdo, embora tenha trazido uma postura diferente de parte a parte. No meu caso considero que a atitude é mais positiva.
Desculpa, mas não tenho pressa!!

Vou andando, até à próxima!

terça-feira, dezembro 19, 2006

Do They Know it's Christmas? (Feed the World)

Do we know??

Regresso ao passado

Ontem, pela primeira vez desde há muito tempo, voltei a ser feliz.
Libertei-me e fui genuino, autêntico. Uma atenticidade que deixara para trás e da qual não sentia falta, talvez porque não me recordava com clareza de como era. Voltei a recordar o que fazia e a forma como o fazia há 7 anos atrás. Afastei-me daquilo que sou para ser aquilo que fui, em tempos. Ontem como à 7 anos apenas quis ser, apenas quis estar, apenas quis fazer. E que bem me soube, de facto, recordar o passado, videndo-o no presente, tal como o fizera noutros tempos.
Com o passar do tempo esquecemo-nos de fazer bem a nós próprios, esquecemo-nos que aquilo que, de uma forma inocente, nos fazia bem e que não deve ir para o album de recordações, deve antes ser vivido para que a recordação não seja uma visão do passado, para que seja uma reprodução no presente.
Hoje regresso à calma, sem música, sem televisão, sem barulho, num magnifico silêncio. Tenho vindo a desapertar o nó. Não sei até quando o vou conseguir manter mais folgado, não sei sequer se está assim tão mais folgado. Estar feliz não deve estar associado a um estado de espírito, deve, isso sim, ser consequência do que vamos fazendo connosco, com quem está à nossa volta, puxando-nos para cima e ajudando a puxar quem nos rodeia. Ficar no buraco a ver o tempo passar e a recordar torna-se por isso uma atitude lamentável, de quem se esquece quem foi, em tempos. O que tem de mais curioso voltar aos lugares do passado é permitirmo-nos ver que ainda lá estão algumas daquelas pessoas que sempre lá estiveram, meros figurantes, mas que nos ajudam a relembrar o que fomos e o que fizemos para sermos felizes. E se voltarmos a esses lugares, então porque não fazer algo que nunca tinhamos feito? Aí sim, melhoramos concerteza.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Regresso ao mundo (cibernético)

Finalmente!!
Após 2 semanas afastado do mundo cibernético por incompetência técnica dos Srs. do Clix e da PT, cá estou de regresso. Claro que me sinto aliviado, mas não porque me faltava a parte lúdica do acesso à Internet, antes porque o meu trabalho, em parte, também depende da Internet, ou melhor, do Outlook.
Para já, com a vida virada ao contrário, e sem solução à vista, vou-me ficar por aqui, e logo que possa, voltarei porque tenho muito para dizer. Muito para partilohar, nem que seja comigo mesmo.

segunda-feira, novembro 27, 2006

The Gift - Fácil de Entender Tour

Tinha desejado que fossemos juntos ao concerto, fiz-te o convite e após alguma relutância, aceitaste. E eu fiquei feliz... Era esse o meu desejo. Era contigo que eu queria ver este concerto!
Numa noite em que tudo foi intenso... o soprar do vento, a chuva, o frio. Assim começou a noite, intensa. O concerto, claro, foi intenso. De uma qualidade estética fantástica, com as músicas a serem interpretadas de forma intensa numa sala repleta de um ambiente fantástico. Cada momento foi, de facto, intenso. E o amor? Sim, esse que fechou a noite, esse que foi intenso, esse que trocamos, esse que vivemos. Espero por ti. Espero que esperes por mim. Juntos, no concerto da vida, a actuar no mesmo palco. Espero por um sinal teu. Sabes isso, não sabes?

terça-feira, novembro 21, 2006

Estou a lutar desesperadamente contra o impulso de fazer de ti a mulher mais feliz do mundo, esta noite

Participo no passatempo da Comercial "Se fosse uma frase de engate qual seria?".
Resultado: Você é “Estou a lutar desesperadamente contra o impulso de fazer de ti a mulher mais feliz do mundo, esta noite”: você é aquilo que pode ser considerada uma pessoa fofinha.... A melhor técnica de engate é ser simpático para o seu “alvo” e estar disposto a conversar. Mas conversar MESMO!
Ok! Antes assim...

segunda-feira, novembro 20, 2006

T1 para 2

Na altura em que comprei o apartamento, pensei apenas em mim. Era um T1 giro e relativamente grande - T1 e "grande" não se dão bem na mesma frase - com boa qualidade. A localização e o preço contribuiram positivamente para a minha decisão. Não que fosse uma localização de sonho, não, mas porque me permitia evitar grandes confusões de trânsito na hora de ponta.
Depois vieste tu. E o T1 relativamente grande passou a ser confortavelmente limitado para duas pessoas. Durante bastante tempo foi assim. Nos últimos tempos já se sentia que o T1 era muito pequeno para os dois. Faltava espaço.
Agora saiste. Estou de novo sozinho, o T1 passou a ser maior do que alguma vez foi. O espaço que sobra incomoda. A cama é grande, a banheira é grande, a mesa da cozinha é grande, o sofá é grande. O aperto no coração também! Já não ocupas o teu espaço na cama, já não o ocupas na banheira, nem na mesa, nem no sofá... Ainda ocupas o teu espaço no coração.
E tu? Como vives agora?

sábado, novembro 18, 2006

Regresso

Um mês e uma semana depois, acabo de regressar a casa. Sinto-me triste, mas ao mesmo tempo satisfeito. É isso!! Uma tristeza satisfatória ou uma satisfatória tristeza. O regressa ao meu espaço, ao meu mundo, à minha vida dependente apenas das minhas rotinas, ao meu aconchego. Tudo o que me faz ser eu, outra vez.
Quando entrei a porta senti um nervoso miudinho a crescer. Vagueei pela casa, do quarto para a sala, da sala para o quarto, a cozinha e o quarto-de-banho, a dispensa e o hall, novamente a sala... Senti que necessitava de reconhecer novamente os espaços, os objectos. Tudo sempre esteve ali, mas há um mês que não era meu. Não reparei no que faltava, apenas no que restava, Pormenores. Decidi-me então por desfazer os sacos, arrumar tudo no sítio e ler os teus bilhetes. Solto uma gargalhada no primeiro e alguns sorrisos nos restantes. Parece que longe de mim te transformas na pessoa que eu conheci. Eu gosto.
Penso agora em alterar algumas coisas, mais uma vez pormenores, talvez uma pequena alteração na disposição do mobiliário possa ajudar a que custe menos sentir o espaço, este, que agora nos distancia. Como diz na música, de alguma maneira tudo o que tenho cheira a ti.
Amanhã é um novo começo...

quarta-feira, novembro 08, 2006

Fácil de Entender

Para ti...
Porque não era suposto ser assim...
Vou comprar 2 bilhetes para o concerto de 25 de Novembro. Vamos juntos?

E cá está ele, acabadinho de nascer!
Já há algum tempo que vinha maturando esta ideia na minha cabeça, depois de muito navegar pelos blogs alheios, de recomendar os blogs alheios, de comentar com os amigos os blogs alheios, eis que surge o meu próprio blog. E porque é que este blog nasce? Antes de mais porque é de borla!! Depois porque os blogs são frutos dos tempos modernos e eu sou moderno, ou pelo menos gosto de pensar que sou. Por fim porque apetece-me partilhar algumas das minhas próprias teorias. Serei eu capaz de estar à altura? Claro que sim!! Este será melhor que muitos, igual a alguns, e nunca, mas nunca pior que todos. Presunçoso, eu??
A todos os que cá venham, sejam bem vindos, enjoy the ride, e se puderem colaborem, comentando, criticando e sugerindo. E espalhem a boa nova.
Agora, o porquê do tema? Porque a gravata faz parte da minha vida profissional. Todos os dias úteis, ao início manhã, o ritual repete-se, em volta do pescoço, da direita para a esquerda, passando por dentro, da esquerda para a direita, passando por fora, dar a volta e cruzar, até as pontas se sobreporem, como que indicando que se inicia mais um dia de trabalho.
Isto tudo porque alguém, um dia, olhando-se ao espelho e constatando que a sua própria imagem não lhe inspirava confiança, resolveu pendurar no pescoço um pedaço de tecido, voltando a olhar de seguida para esse mesmo espelho e, aí sim, sentindo-se muito mais confiante. Logo apareceu outro e depois outro até que a moda se implantou. E assim nasceu este novo acessório que não servindo para nada, passou a fazer parte da indumentária masculina.
Claro que um dia, na sua “chicoespertisse”, logo apareceu um outro que achou que se em vez de pendurar o pedaço de tecido, fizesse um laço se iria distinguir de todos. E assim apareceu o “papillon”.
Numa analogia clara às cassetes de vídeo, penso que da mesma forma que o VHS se impôs ao Beta, também a gravata se impôs ao papillon, embora, o papillon se associe à mais superior das classes, estando sempre associado ao uso do smoking (hoje estamos na era do quit smoking!!). No entanto, salvo raras excepções, o uso da gravata é quase unânime.
Prometo investigar a verdadeira história da gravata!
Mais do que uma homenagem ao belo do acessório inútil, este blog será uma partilha de pensamentos, ideias, imagens e tudo mais que me apeteça partilhar. Sem data nem hora marcada, cá vou estando com algo de novo.
Para já fico por aqui.