quinta-feira, março 08, 2007

Uma nova vida...AQUI

Mudar

A PARTIR DE HOJE, DEIXO DE ESTAR AQUI. A PARTIR DE HOJE SOU...AQUI

segunda-feira, março 05, 2007

Daí que eu não goste da Opel!

Enquanto estudante e durante o mês de Julho, sempre trabalhei para poder juntar algum para as férias com os amigos, em Agosto.
Lembrei-me hoje de um dos empregos que tive - numa oficina de pneus, a mudar pneus de automóveis e de camiões. Eu gostava - e gosto - de automóveis e achava bastante interessante este meu emprego de verão. Posso dizer que mudei centenas de pneus.
Hoje lembrei-me disso... porque tive um furo lento (para quem não sabe, furo lento é um tipo de furo em que, porque o objecto que furou o pneu ainda se encontra lá, permite que o ar se liberte do pneu muito lentamente). Comecei a sentir a direcção do carro pesada quando virava o volante, principalmente a executar manobras. Assim que pude, passei numa estação de serviço e dei ar ao pneu para que se pudesse aguentar mais tempo.
Quando cheguei a casa, ao entrar com o carro na garagem pensei que talvez fosse melhor mudar o pneu imediatamente, e assim, não ficaria à mercê de um pneu que se poderá esvaziar durante a noite.
Isto passou-se às 20h e, neste preciso momento, o pneu ainda lá está! Acontece que não consegui mudar o pneu!
Como é possível que alguém que já mudou centenas, não consiga mudar o pneu do seu próprio carro? É possível porque os Srs. da Opel tiveram a gentileza de, 1º venderem a viatura, 2º oferecerem com essa viatura uma chave de rodas que se estropiou toda à primeira força efectuada, 3º venderem uma viatura que tráz as rodas tão bem, mas tão bem apertadas que, mesmo saltando em cima da chave, utilizando uma alavanca mais comprida ou mesmo martelando, não se desapertam!
Conclusão: baixei o macaco, arrumei-o no lugar, coloquei o pneu sobressalente na mala e amanhã ás 8h estarei na oficina mais próxima.
Ah! Ainda ganhei uma terrível dor de costas! Estou maravilhado!

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Cenas de ... alguém

Eu sei, é masoquismo. Eu sei que só visito porque quero. Mas fá-lo-ei tanto mais vezes quantas as necessárias para perceber o sucesso da coisa. Para perceber, até, o porquê de um conteúdo sem conteúdo...

Telejornal

Nos tempos que correm, os serviços informativos das estações televisivas deprimem-me imenso. Não me refiro ao conteúdo do que é noticiado, refiro-me á forma como hoje é apresentado esse serviço. Se não, vejamos:
- Logotipo do canal num dos cantos superiores
- Relógio num dos cantos (pode ser superior ou inferior)
- Rodapé onde passam os destaques das notícias (habitualmente com erros ortográficos de fazer corar de vergonha qualquer ucraniano a morar há 7 meses em Portugal)
- Barra inferior onde é dado o destaque à notícia que está a ser relatada
- Legendagem (no caso de ser uma reportagem ou entrevista internacional)
- Barra lateral a indicar que é um directo de algures

Dou por mim a assimilar a seguinte informação:

No caso «Esmeralda», Alberto João Jardim diz, em directo, que Cristiano Ronaldo não tem tomates há 3 anos. Os juízes da Casa Pia consideraram José Socrates culpado pelo sequestro de Alzheimer, o que provocou uma lesão muscular em Rui Costa.

Digamos que o meu cérebro assimila a informação sem erros ortográficos, valha-nos isso!

Branco ou Tinto?

Quem por cá passou nas últimas 24 horas viu um post sobre uma sugestão de um vinho. Decidi, por questões de ética profissional retirar o post. E embora quem por aqui passa não saiba quem sou, não quero sentir a minha consciência a pedir-me satisfações. Sim! Eu tenho consciência!
Corrigido que está o incidente - dizendo de outra forma, retirado que está o post - irei agora avançar para o assunto que me faz hoje escrever.
Nunca o aqui escrevi, ou melhor, já o aqui escrevi mas retirei, por isso é como se nunca tivesse escrito, o mundo dos vinhos faz parte da minha vida. E, dessa forma, é-me completamente impossível não utilizar este espaço, nem que seja esporadicamente, para falar sobre esse tema. Daqui em diante, pontualmente, deixarei aqui alguns posts sobre este tema. Nem que os deixe apenas por 24 horas!

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Alguma preguiça...

Mas também cansaço têm-me afastado de colocar novos posts. O facto de continuar a ter alguns problemas técnicos no blog não ajudam nem motivam.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

O lado errado

Incomoda-me que as pessoas que me são próximas dêem demasiada importância aos meus defeitos. Isto porque, normalmente, nessas mesmas pessoas, procuro o que de melhor têm e valorizo-as por isso.
No entanto, quando me consciencializo que essas mesmas pessoas sobrevalorizam esses meus defeitos e se agarram a eles como se, no fundo, eu fosse apenas isso, não só não tento tornar-me melhor, corrigindo os defeitos, como acabo por centrar as minhas atenções nos defeitos que encontro nelas e que me incomodam mas que ia relativizando quando procurava o melhor que tinham para dar.
Aí, já num ponto de rotura, deixo que esses defeitos que lhes encontro, que sempre existiram, me façam esquecer o melhor e me afaste dessas mesmas pessoas ou induza o afastamento delas.
Procurar os defeitos e valorizá-los é, para mim, procurar o lado errado de cada um. E se todos nós temos esse lado, e se normalmente esse lado não tem o mesmo peso que o outro, porquê centrarmo-nos aí?
Eu não gosto de alguém pelos defeitos, eu gosto de alguém pelo que tem de bom, apesar dos defeitos. É assim que deve ser, certo?

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Mudança

Tive a necessidade de mudar o blog. Fi-lo porque apareceram alguns problemas (ainda não resolvidos), mas também porque quis sair do alinhamento preto e branco do blog.
Continuarei a tentar a mudança, embora actualmente não me apeteça perder muito tempo com isso.
De resto, nada de novo, excepto as dores de cabeça que têm teimado acompanhar-me. Para mim é novidade, como tudo o que tem sido a minha vida nos últimos tempos...

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Só para partilhar...

Tenho um "reminder" no Outlook que todos os dias me informa que tenho uma tarefa por fazer. E todos os dias o programo para me relembrar no dia seguinte.
Todos os dias faço o exercício mental de enquadrar a tarefa num momento de um dia, numa data concreta.
Pergunto-me se algum dia o vou fechar ou se algum dia vou concluir essa tarefa em aberto.
Ah! Esse "reminder" informou-me hoje que essa tarefa está há "38 weeks overdue". Um ano tem 52 semanas, certo? Então, parece-me perfeitamente dentro do prazo.

Remodelação (parte II)

Tal como a minha vida, este blog encontra-se em remodelação. Tal como na minha vida, este blog deixará de assentar num fundo preto. Tal como na minha vida, a remodelação deste blog não se prevê fácil. Tal como na minha vida, este blog poderá não ser o mais bonito, mas pelo menos terá que ser mais colorido, mais feliz e mais cheio de vida.

Five minutes of everything...

Hoje, em 5 minutos fizemos o que não conseguimos em 4 meses. Hoje demos um passo em frente, sem medo. Espero que agora, em caminhos paralelos possamos voltar a sorrir. E quem sabe, um dia, os caminhos se cruzem de novo. Assim o espero.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Em remodelação

Desde ontem e após terem aparecido alguns problemas no blog, tenho tentado reconstruí-lo. Tentarei ser breve...

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Que cena romântica de um filme é você?


Você é... a cena da Passagem de Ano em “When Harry Meet Sally”: Para si, a verdadeira declaração de amor deve ser sempre espontânea e não treinada horas a fio ao espelho. O amor deve sempre ter como base uma forte amizade, até para o ensinar a gostar dos defeitos da outra pessoa.

Tivesse eu...

Tivesse eu a capacidade de gestão da minha vida pessoal como tenho na minha vida profissional... talvez tudo fosse diferente. Talvez te fizesse sorrir novamente. E com o teu sorriso eu sorriria também!

domingo, fevereiro 11, 2007

Já contribuí com o meu voto

Receio que um dia chuvoso como o de hoje afaste muita gente das mesas de voto. Receio por isso que o "não" ganhe. Engulo em seco. Isso não pode acontecer, por todos os motivos que sabemos e por mais um, que passo a partilhar:
Estou recenseado na mesa de voto da minha freguesia natal. Por um lado é bom, posso sempre voltar à minha escola primária. Posso sempre espreitar para a sala onde tudo começou. Foram 4 anos, há 24 atrás. Por outro lado, fiz 50 kms para lá e outros 50 kms para cá, metade em autoestrada e outra metade em estradas nacionais, sempre com chuva e nevoeiro. Está bem, não é um grande feito. Já se vos disser que depois de votar estive a tomar 1 café com um Amigo - que partilhou aquela escola primária e aquela mesma sala comigo - que chegou ontem de uma estada no estrangeiro, ao serviço de Portugal, e que hoje fez 300 kms e ainda vai fazer mais 300 em sentido inverso apenas para votar, ainda por mais para votar "sim", já é um grande motivo, acho eu. Quantos o fariam? Boa viagem de regresso, amigo.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Apenas para partilhar

Eram dez da manhã, o céu estava limpo, encontrava-me em Matosinhos e necessitava de ir para Gaia. Qual o melhor caminho? A marginal que liga Matosinhos à ribeira do Porto e consequentemente a ponte para Gaia. Como estava com tempo e tinha alguma fome, consequência de um pequeno-almoço mal tomado, decido parar numa confeitaria na foz, com vista para o mar revolto. Enquanto percorro, de carro, a marginal, toca o telemóvel. Atendo, alguns segundos de conversa e passo a estar com pressa. Mudança de planos. Continuo ao telefone. Sim, com auricular. Sigo no mesmo trajecto e, enquanto a conversa que já se prolonga continua, lembro-me da fome e traço na minha cabeça um novo plano. Termino a chamada. Aproveito, então, para parar numa estação de serviço. Olho as capas dos jornais, recolho um, dirijo-me à caixa e, nessa altura, começa uma discussão entre uma mulher, que venho a preceber era toxicodependente e ex-presidiária. Deixa de ser conversa e passa a discussão, gritaria, insultos, por parte da mulher ao gerente e ao empregado de balcão. O que queria a mulher? Que lhe dessem 0,80€ referente a um bolo que um cliente da estação de serviço tinha comprado para ela em vez de lhe dar dinheiro. O cliente tinha ido embora e a mulher queria devolver o bolo e receber o dinheiro. O gerente, tentando gerir a situação, chama a mulher para fora das bombas e dá-lhe algumas moedas do seu bolso. Fim de estória? Sim. O fim da dignidade daquela mulher já há muito tinha chegado. Talvez na altura em que esteve presa? Muito antes? Talvez nunca. Perdi a fome. Foi na passada 6ª feira.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Que fique claro

Sorte de ter algo não é o mesmo que ter algo por sorte.

13

Necessito de recorrer ao dicionário. Dirijo-me à estante e procuro o primeiro volume. Recolho-o e abro-o. Para meu espanto, encontro o meu certificado de habilitações do 12º ano. Nunca sei onde tenho as coisas porque as guardo onde menos se espera - pensei. Abro o documento de duas folhas e leio-o. Média final 13 valores (ou pontos, como lá está escrito). Penso, então, que também terminei o curso com média final de 13 valores. Aluno mediano? Talvez. Mas sei que desde que terminei o curso, tenho tido sorte. Daí que gostaria de oficializar o 13 como um nº de sorte, para mim.

Keep it simple

Gosto de blogs com aspecto simples.
Para mim, o blog é um caderno de apontamentos ou um bloco de notas que estamos dispostos a partilhar. E como bloco de notas que é deve ser simples. Daí que me cativa mais o blog com um formato simples. Aceito que seja mais elaborado quando é criado no feminino.
Enquanto estudante ou desde que trabalho, os meus cadernos/blocos de apontamentos sempre foram simples. Enquanto estudante, sempre gostei particularmente dos cadernos de capa preta. Os meus pais agradeciam, claro! Eram Baratos. Enquanto profissional usei sempre folhas brancas. Ainda hoje a minha agenda não é uma agenda. Explico melhor. Uso um género de agenda recarregável que apenas tem folhas brancas. E, a agenda é a do pda.
Sempre senti mais liberdade ao tomar notas em folhas brancas. Considero as folhas de linhas uma espécie de regra, de prisão. Por que é que tenho de ser capaz de tomar notas de uma forma alinhada quando as ideias não o são?

Se fosse uma Música Romântica, qual seria?

Mais um teste da Comercial
A mim calhou isto!!!
Você é “Against All Odds” de Phil Collins: você tem uma grande dificuldade em deixar o passado ficar no passado. As relações deixam-lhe marcas para a vida e um coração partido é mal que lhe demora a sarar.

So take a look at me now, oh there's just an empty space
And there's nothing left here to remind me,
Just the memory of your face
Ooh take a look at me now, well there's just an empty space
And you coming back to me is against all odds and that's what i've got to face

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

sigur ros hoppipolla III

E com tantas correcções ao post o video tinha desaparecido. Pois cá está ele.

Sigur Rós Hoppipolla II

A música, segundo sei, é cantada em islandês.
Quando, numa tarde de sábado, numa habitual visita à Fnac, descobri o álbum Takk dos Sigur Rós num posto de escuta, despertou-me a curiosidade apenas e porque a caixa do álbum era diferente. Era tosca, mas era engraçada. Ouvi o minuto disponível para cada faixa e decidi comprar. Quando, mais tarde, ouvi o cd completo no carro, não me entusiasmei tanto como no momento da compra. Mas não, não era o CD, era eu. Era o momento, era a predisposição. Percebi isso algum tempo mais tarde. Afinal era bom, muito bom. Não me tinha enganado no momento da compra.
Hoje tenho a certeza disso.

Hoppipolla, tem um som magnífico, a voz, em islandês, encaixa na melodia. Procurei a tradução na rede e descobri. Não só descobri a letra em inglês como, com isso, percebi onde nos levava, qual máquina do tempo. Era à infância, de onde a semente da amizade me trouxe aqueles que ainda hoje me acompanham. Alguns fisicamente e outros na memória. Trago-os a todos cá dentro.

sigur ros hoppipolla

Este video, tal como a música, é fantástico. A letra da música é sobre a infância. Sobre como fomos felizes, com brincadeiras inocentes. Inocentemente felizes! Infâncias felizes? É assim que deve ser, sempre, como foi comigo, como terá sido com todos nós, quero acreditar. Faz sentido! Ser feliz faz sentido! Daí que...

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Sobre sexo...

Aos que se julgam entendidos no assunto, aos que demonstram não perceber nada do assunto, aos que, quando esse é o assunto, assumem que fazem "trinta por uma linha", aos que, depois de discorrerem sobre o assunto no blog, conseguem editar um livro, aos que fazem perguntas e pedem conselhos, aos que respondem, aconselhando, e a todos os outros que se movimentam em torno deste tema, deixo esta pergunta: É a solidão que vos assusta, não é? Bem me parecia!

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Porque será?

Porque será que no meu blog não há qualquer abordagem ao tema que tem estado na ordem do dia? Porque eu tenho a liberdade de escolha. É disso que se trata!

Sinto-me revoltado

Hoje recebi um telefonema de um colega que me deu a notícia que um outro colega fora despedido. Hoje recebi um telefonema do director a dizer-me que um colega tinha sido despedido. Disse-me que estava a ligar para, de alguma forma justificar o que se tinha passado, pois queria que eu me mantivesse tranquilo porque contava comigo e eu estava seguro. Quando eu me preparava para lhe dizer o que pensava sobre isso, ele recebeu outra chamada e pediu-me para aguardar, que já me iria ligar novamente. Já sabia que não o iria fazer. Hoje recebi um telefonema do chefe a contar-me o que se passara.
Gostaria de dizer que, primeiro, quero que ambos, se vão f@£3&. Sózinhos. Em segundo, que assim não vamos a lado nenhum. Terceiro, que quem fica vai ter como prioridade sair. Quarto, a empresa não tem qualquer preocupação social. Quinto, quem fodeu esta merda toda já se foi embora, a rir e com os bolsos cheios. Sexto, e, por agora, último, os telefonemas tinham como único objectivo motivar-me. Darei por isso melhor utilidade a um já famoso, Assim, não!

Dono de casa desesperado II

Fico sempre na esperança de encontrar a mulher da minha vida num qualquer corredor de supermercado. Ou será coisa de filme?

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Dono de casa desesperado

Ontem fui às compras. Quando cheguei do trabalho, e após colocar as conversas telefónicas em dia, descobri que tinha de ir às compras, não pondo, assim, em risco o meu pequeno almoço de hoje.
Quando já me encontrava num hipermercado que, em final de mês, permitia circular à vontade, dou por mim a pensar que nem sequer sabia o que mais me faltava em casa. E é sobre isso que escrevo.
Eu sei pôr a roupa a lavar no programa certo, com o detergente certo, na temperatura certa, sei cozinhar bem, mantenho a casa arrumada, levo o lixo, lavo a loiça, e nunca me esqueço de deixar o dinheiro da mulher-a-dias. Já no que toca às compras, demonstro muito mais toda a minha essência "masculinó-machista". Pois é! Nunca sei o que falta, nunca sei para quanto tempo dá, nunca sei que aroma deve ter o ambientador, nada! Dou por mim a deambular pelos corredores, olhando para todos os lineares à espera de ver se encontro algum produto que reconheça que já esteja em falta na dispensa lá de casa. Dou por mim, como consequência, a descobrir coisas que sei que até não me fariam falta, e que, convicção das convicções, acabo por levar. O pior, é que na maioria das vezes são coisas que engordam!!!

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Se você fosse uma música de José Cid, qual seria?

Você é Grande Grande Amor você preenche todos os requisitos para ser o chamado “cidadão do mundo”. Adora viajar e imagina o dia em que pega na sua mala de cartão e parte à conquista do mundo. É alguém vivido, sempre a olhar para a frente e que gosta do imprevisto. Teste aqui

domingo, janeiro 21, 2007

Serviço de Urgências

Não me refiro à série de tv de sucesso. Não. Refiro-me mesmo ao serviço de urgências de um hospital que, infelizmente, acabei por conhecer.
Pela primeira vez, numa acção de apoio a um familiar, acabei por conhecer o serviço de urgências de um hospital público.
Como tive a possibilidade de entrar no corredor das urgências acabei por observar, durante alguns minutos, o funcionamento do mesmo.
O cenário é terrível. O corredor cheio de macas com pacientes à espera de serem atendidos. Os médico, os enfermeiros os auxiliares e os bombeiro numa roda viva, os familiares dos pacientes/enfermos/sinistrados, todos no mesmo corredor.
Fez-me pensar na opinião que, por vezes, emitimos ou ouvimos sobre os médicos ou enfermeiros. É preciso muita paixão. A estes junto os bombeiros e questiono-me sobre eles. Não deveriam os bombeiros ser remunerados justamente pelo que fazem? Acredito mesmo que sim. Conseguir superar as emoções e ser frio é a forma que esta gente encontra para que, no final, tudo acabe bem.
Quanto às condições de trabalho, não me parece que algum dia estas "empresas públicas" entrem no ranking dos Great Place to Work. Quando, por algum motivo, reclamamos das nossas condições de trabalho, algum dia pensamos como será nos hospitais?
Serve este post, portanto, para prestar a minha homenagem a quem, por vocação, ajuda realmente o próximo.
Já agora, o hospital que relato é o Hospital de S. Marcos em Braga.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Ao contrário de muitos homens...

...aproveitei o dia para ir ver como estavam os saldos. É claro que não fui fiscalizar nada, obviamente. O que fui fazer será muito facilmente associado ao espírito gay da coisa. Não, não virei gay. Apenas ao contrário do que acontece com muitos outros homens, os saldos, as compras, a visita a lojas é uma actividade do meu agrado.
Dado que estava de férias, nada como uma visita ás lojas que me são mais interessantes. Assim, nada de filas, nada de multidões, nada de pressas. Nada. Compras fiz poucas, mas tenho esperança de vir a revisitar algumas das lojas lá mais para a frente, quando os preços não me fizerem sentir um teso num país de tesos. Mas o melhor foi mesmo o prazer solitário de passear sem que me dessem encontrões, sem pressa, sem outro objectivo que não o de pura diversão.
Passear na baixa, parar num dos cafés com história, visitar a fnac, tirar informações sobre o problema que apareceu na máquina fotográfica, visitar lojas de roupa masculina, lojas de artigos de decoração, descer ruas, subir ruas, tudo isto e não por esta ordem, fez-me descansar a cabeça, que era o objectivo único destes dias de férias. Missão cumprida, pois que nem o telemóvel atendi a não ser para fins estritamente pessoais.
Faltou apenas ser acompanhado por música. O leitor de mp3 que encomendei na fnac online demora mais do que me deslocar a qualquer loja e adquiri-lo lá. Serve de consolo que nas compras online fico sempre com a consciência de não estar a fazer uma compra por impulso, o que já não acontece quando me dirijo à loja. Ou será que me quero iludir??
Amanhã já trabalho. Com a força toda, ou então não!! Sei, pelo menos, que é um novo ciclo.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

3 dias de férias

Após um fim de ano de trabalho intenso e cheio de afazeres, após um início de ano de trabalho virado para a defesa do que se objectiva para este ano, nada melhor do que esgotar as férias que deveriam ter sido gozadas no ano que terminou. E foram, só sobraram 3 dias! Mas que bem me sabem estes 3 dias. Se na Sexta-Feira o dia foi virado para uma viagem até à primeira etapa do Dakar, hoje e amanhã é de total descanso.
Sono, já não resta nenhum. Dores no corpo, imensas. Fome, alguma. De resto, tenho algumas coisas que terei mesmo que fazer. Deixo pra lá. Nada como ter tempo para ir já até à Fnac, tomar um café e ver o que há de novo. Passar à beira-mar, olhar o mar e descansar o cérebro. Bem, sem nada definido, nem horários.
Cá vou eu, aproveitar o tempo da melhor maneira, da minha maneira!!

terça-feira, janeiro 02, 2007

2007

Para todos aqueles que têm lugar cativo na minha vida, não vejo qualquer necessidade de lhes desejar um bom ano. Acredito que cada um sabe que lhe desejo sempre o melhor, pelo que não considero necessário fazê-lo na última noite do ano.
Também não comi 12 passas - mais do que um ritual seria uma obrigação detestável - nem fiz nenhum voto para o novo ano. Assim, começo o ano sem qualquer expectativa.
Como alguém escreveu (MEC-a minha andorinha), mais do que o amor, é o medo que nos une. Então vamos manter-nos unidos pelo medo de que o novo ano não se revele, de facto, melhor que o anterior. Era o pior que poderia acontecer. Mas não vai. Somos nós que traçamos o caminho, tem que correr bem!