quarta-feira, janeiro 31, 2007

Dono de casa desesperado

Ontem fui às compras. Quando cheguei do trabalho, e após colocar as conversas telefónicas em dia, descobri que tinha de ir às compras, não pondo, assim, em risco o meu pequeno almoço de hoje.
Quando já me encontrava num hipermercado que, em final de mês, permitia circular à vontade, dou por mim a pensar que nem sequer sabia o que mais me faltava em casa. E é sobre isso que escrevo.
Eu sei pôr a roupa a lavar no programa certo, com o detergente certo, na temperatura certa, sei cozinhar bem, mantenho a casa arrumada, levo o lixo, lavo a loiça, e nunca me esqueço de deixar o dinheiro da mulher-a-dias. Já no que toca às compras, demonstro muito mais toda a minha essência "masculinó-machista". Pois é! Nunca sei o que falta, nunca sei para quanto tempo dá, nunca sei que aroma deve ter o ambientador, nada! Dou por mim a deambular pelos corredores, olhando para todos os lineares à espera de ver se encontro algum produto que reconheça que já esteja em falta na dispensa lá de casa. Dou por mim, como consequência, a descobrir coisas que sei que até não me fariam falta, e que, convicção das convicções, acabo por levar. O pior, é que na maioria das vezes são coisas que engordam!!!

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Se você fosse uma música de José Cid, qual seria?

Você é Grande Grande Amor você preenche todos os requisitos para ser o chamado “cidadão do mundo”. Adora viajar e imagina o dia em que pega na sua mala de cartão e parte à conquista do mundo. É alguém vivido, sempre a olhar para a frente e que gosta do imprevisto. Teste aqui

domingo, janeiro 21, 2007

Serviço de Urgências

Não me refiro à série de tv de sucesso. Não. Refiro-me mesmo ao serviço de urgências de um hospital que, infelizmente, acabei por conhecer.
Pela primeira vez, numa acção de apoio a um familiar, acabei por conhecer o serviço de urgências de um hospital público.
Como tive a possibilidade de entrar no corredor das urgências acabei por observar, durante alguns minutos, o funcionamento do mesmo.
O cenário é terrível. O corredor cheio de macas com pacientes à espera de serem atendidos. Os médico, os enfermeiros os auxiliares e os bombeiro numa roda viva, os familiares dos pacientes/enfermos/sinistrados, todos no mesmo corredor.
Fez-me pensar na opinião que, por vezes, emitimos ou ouvimos sobre os médicos ou enfermeiros. É preciso muita paixão. A estes junto os bombeiros e questiono-me sobre eles. Não deveriam os bombeiros ser remunerados justamente pelo que fazem? Acredito mesmo que sim. Conseguir superar as emoções e ser frio é a forma que esta gente encontra para que, no final, tudo acabe bem.
Quanto às condições de trabalho, não me parece que algum dia estas "empresas públicas" entrem no ranking dos Great Place to Work. Quando, por algum motivo, reclamamos das nossas condições de trabalho, algum dia pensamos como será nos hospitais?
Serve este post, portanto, para prestar a minha homenagem a quem, por vocação, ajuda realmente o próximo.
Já agora, o hospital que relato é o Hospital de S. Marcos em Braga.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Ao contrário de muitos homens...

...aproveitei o dia para ir ver como estavam os saldos. É claro que não fui fiscalizar nada, obviamente. O que fui fazer será muito facilmente associado ao espírito gay da coisa. Não, não virei gay. Apenas ao contrário do que acontece com muitos outros homens, os saldos, as compras, a visita a lojas é uma actividade do meu agrado.
Dado que estava de férias, nada como uma visita ás lojas que me são mais interessantes. Assim, nada de filas, nada de multidões, nada de pressas. Nada. Compras fiz poucas, mas tenho esperança de vir a revisitar algumas das lojas lá mais para a frente, quando os preços não me fizerem sentir um teso num país de tesos. Mas o melhor foi mesmo o prazer solitário de passear sem que me dessem encontrões, sem pressa, sem outro objectivo que não o de pura diversão.
Passear na baixa, parar num dos cafés com história, visitar a fnac, tirar informações sobre o problema que apareceu na máquina fotográfica, visitar lojas de roupa masculina, lojas de artigos de decoração, descer ruas, subir ruas, tudo isto e não por esta ordem, fez-me descansar a cabeça, que era o objectivo único destes dias de férias. Missão cumprida, pois que nem o telemóvel atendi a não ser para fins estritamente pessoais.
Faltou apenas ser acompanhado por música. O leitor de mp3 que encomendei na fnac online demora mais do que me deslocar a qualquer loja e adquiri-lo lá. Serve de consolo que nas compras online fico sempre com a consciência de não estar a fazer uma compra por impulso, o que já não acontece quando me dirijo à loja. Ou será que me quero iludir??
Amanhã já trabalho. Com a força toda, ou então não!! Sei, pelo menos, que é um novo ciclo.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

3 dias de férias

Após um fim de ano de trabalho intenso e cheio de afazeres, após um início de ano de trabalho virado para a defesa do que se objectiva para este ano, nada melhor do que esgotar as férias que deveriam ter sido gozadas no ano que terminou. E foram, só sobraram 3 dias! Mas que bem me sabem estes 3 dias. Se na Sexta-Feira o dia foi virado para uma viagem até à primeira etapa do Dakar, hoje e amanhã é de total descanso.
Sono, já não resta nenhum. Dores no corpo, imensas. Fome, alguma. De resto, tenho algumas coisas que terei mesmo que fazer. Deixo pra lá. Nada como ter tempo para ir já até à Fnac, tomar um café e ver o que há de novo. Passar à beira-mar, olhar o mar e descansar o cérebro. Bem, sem nada definido, nem horários.
Cá vou eu, aproveitar o tempo da melhor maneira, da minha maneira!!

terça-feira, janeiro 02, 2007

2007

Para todos aqueles que têm lugar cativo na minha vida, não vejo qualquer necessidade de lhes desejar um bom ano. Acredito que cada um sabe que lhe desejo sempre o melhor, pelo que não considero necessário fazê-lo na última noite do ano.
Também não comi 12 passas - mais do que um ritual seria uma obrigação detestável - nem fiz nenhum voto para o novo ano. Assim, começo o ano sem qualquer expectativa.
Como alguém escreveu (MEC-a minha andorinha), mais do que o amor, é o medo que nos une. Então vamos manter-nos unidos pelo medo de que o novo ano não se revele, de facto, melhor que o anterior. Era o pior que poderia acontecer. Mas não vai. Somos nós que traçamos o caminho, tem que correr bem!